Intro: C F Em7/5- A Dm Dm Na Praça da Figueira, Em7/5- A ou no Jardim da Estrela, Em7/5- A Dm num fogareiro aceso é que ele arde. Ao canto do Outono, Em7/5- A à esquina do Inverno, Em7/5- A Dm o homem das castanhas é eterno. C F Não tem eira nem beira, nem guarida, Em7/5- A Dm e apregoa como um desafio. C F É um cartucho pardo a sua vida, Em7/5- A Dm e, se não mata a fome, mata o frio. Dm Um carro que se empurra, Em7/5- A um chapéu esburacado, Em7/5- A Dm no peito uma castanha que não arde. Em7/5- A Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado Em7/5- A Dm o homem que apregoa ao fim da tarde. C F Ao pé dum candeeiro acaba o dia, Em7/5- A Dm voz rouca com o travo da pobreza. C F Apregoa pedaços de alegria, Em7/5- A D e à noite vai dormir com a tristeza. {refrão} D Em A Quem quer quentes e boas, quentinhas? Em A D A estalarem cinzentas, na brasa. D7 G Quem quer quentes e boas, quentinhas? A D Quem compra leva mais calor p'ra casa. A mágoa que transporta a miséria ambulante, passeia na cidade o dia inteiro. É como se empurrasse o Outono diante; é como se empurrasse o nevoeiro. Quem sabe a desventura do seu fado? Quem olha para o homem das castanhas? Nunca ninguém pensou que ali ao lado ardem no fogareiro dores tamanhas. {refrão}
Enviado por: Jose Soares
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