A Na estância, toda a semana E7 Campereei de Sol a Sol A E, hoje, sábado, com gana Me corto a ver a tirana E7 Com duas braças de Sol A E7 No zaino negro galhardo A Abro o pala em cima da anca A G#m F#m E7 E a larga bombacha branca D C#m Bm A Sobre a badana de pardo A E7 Fogoso, o pingo estradeiro A Sabe onde vou e onde vai A G#m F#m E7 E segue barbeando o freio D C#m Bm A A galopito no más A Nas quebradas e coxilhas E7 Nas canções das sangas claras Estão pedindo silêncio A Para os rufos do meu lenço E7 E o alvoroço do meu pala A E7 Sobe dos pastos do chão A De toda quieta a querência A G#m F#m E7 Um cheiro fino de essência D C#m Bm A Chinoca e manjericão A Chego enfim à paisanita E7 Diz-me adeus no pingo mouro Com a graça fina e esquisita A E7 Que hay na flor do cinamomo A E7 E, no aconchego do rancho A Dentro da noite invernal A G#m F#m E7 Paira o campeiro perfume D C#m Bm A Da flor guaxa entre o xircal A E7 Cai geada, o flete relincha A Tranqueando a soga, arrepiado A G#m F#m E7 Olho a noite pela frincha D C#m Bm A Inté o silêncio é gelado A E um frio que ninguém se arrima E7 Que hay inté noites daquelas A Neve qualhada lá em cima E7 E na pocita das estrelas A E7 E os nossos peitos amantes A O ar parece que corta A G#m F#m E7 Como os fogões nos andantes D C#m Bm A Acesos na noite morta
Enviado por: Bruna Blazkowski
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