Intro: Cm G7 Cm G7 Ab G7 Meu verso não tem costeio mas tem alma de Tahã Cm G7 Ab G7 Cor de cinza e picumã que se perde céu acima Cm Bb Eb Troca de pluma reanima faz ninho empeça postura Fm G7 Cm G7 Cm Chocando alma e lonjura pra descascar uma rima Bis Ab Tem feições de cardo e tuna em meio a campos floridos Bb7 Eb E nos acordes sentidos com primavera nas mãos Fm Cm Ab Libera a voz da emoção com ressabios e segredos G7 Cm E o que me falta nos dedos, me sobra no coração Bb7 Eb Deixar rastos e milongas sinais de cascos e esporas G7 Cm Fm Cm É como semear Rio Grande vida à dentro, campo à fora G7 Cm Vida à dentro, campo à fora Int. C7 Fm Cm G7 Cm G7 Ab G7 Meu canto é parte de mim, anda comigo à cavalo Cm G7 Ab G7 Por entre domas e pealos em tropas ou recorridas Cm Bb7 Eb Com esperanças perdidas e saudades mal domadas Fm G7 Cm G7 Cm Com cicatrizes lavradas dos esporaços da vida Bis Ab Por isso tenho milongas entranhadas no meu ser Bb7 Eb E poucos hão de entender que meu verso pêlo duro Fm Cm Ab Abre rasto prá o futuro, sesteia em sombras de molhos G7 Cm E guarda luas nos olhos para enxergar no escuro
Enviado por: Fernando Stadler
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