Bm Em Disseram-me um dia, Rita, Põe-te em guarda, C9 Aviso-te, a vida é dura, Põe-te em guarda, A D Cerra os dois punhos e andou, Põe-te em guarda. F#m C9 Eu disse adeus à desdita G E lancei mãos à aventura, Bm Ainda aqui está quem falou. Galguei caminhos de ferro, Põe-te em guarda. Palmilhei ruas à fome, Põe-te em guarda, Dormi em bancos à chuva, Põe-te em guarda. E a solidão não erro Se, ao chamá-la, o seu nome Me vai que nem uma luva. Andei com homens de faca, Põe-te em guarda, Vivi com homens safados, Põe-te em guarda, Morei com homens de briga, Põe-te em guarda. Uns acabaram de maca, Outros inda mais deitados E o coveiro que o diga. (Chorus:) D F#m O coveiro que o diga, G D Quantas vezes se apoiou na enxada, D F#m E o coração que o conte, G D Quantas vezes já bateu para nada. E um dia de tanto andar, Põe-te em guarda, Eu vi-me exausta e exangue, Põe-te em guarda, Entre o berço e um caixão, Põe-te em guarda. Mas quem tratou de me amar Soube estancar o meu sangue E soube erguer-me do chão. Veio a fama e veio a glória, Põe-te em guarda, Passearam-me de ombro em ombro, Põe-te em guarda, Encheram-me de flores o quarto, Põe-te em guarda. Mas é sempre a mesma história, Depois do primeiro assombro Logo o corpo fica farto. Andei com homens de faca, Põe-te em guarda, Vivi com homens safados, Põe-te em guarda, Morei com homens de briga, Põe-te em guarda. Uns acabaram de maca, Outros inda mais deitados E o coveiro que o diga. (Chorus) J. Chaves Rosa [email protected]
Enviado por: Alvaro Rosa
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