D A Lá vais tu, caravela lá vais D A E a mão que ainda me acena do cais D A Dará a esta outra mão a coragem D A De em frente, em frente seguir viagem G D A Será que existe mesmo o levante? D A E7 A ver um dia quem nos cante D A E7 Ando às ordens do nosso infante D A C E cá vou fazendo os possíveis D A Ó ei, deita a mão a este remo D A Além, são só paragens do demo D A Quem sabe, é só um abismo suspenso D A Só vendo, mas o nevoeiro é denso G D A Será que existe mesmo o levante? D A E7 A ver um dia quem nos cante D A E7 Ando às ordens do nosso infante D A C E cá vou fazendo os possíveis F C Mas parai, trago notícias horríveis Fm C Parai com tudo F C Já avisto os nossos conquistadores Fm Cm Vêm num bote de madeira talhado em caravela Fm Cm Com um soldado de madeira a fingir de sentinela Fm Cm Com uma espada de madeira proferindo sentenças Fm Cm Enterrada que ela foi no coração doutras crenças Fm Cm Enterrada que ela foi, sua sombra era uma cruz Fm Cm Exigindo aos que morriam que gritassem: Jesus! Fm Cm Com um caixilho de madeira imortalizando o saque Fm Cm Colorindo na vitória as armas brancas do ataque Fm Cm Até que povos massacrados foram dizendo: Basta Fm Cm Até que a mesa do Comércio ainda posta e já gasta Fm Cm Acabou como jangada para evacuar fugitivos Fm Cm Da fogueira incendiada pelos outrora cativos Fm Cm E debandou à nossa costa a transbordar de remorsos Fm Cm Mas a rejeitar a culpa e ainda a pedir reforços
Enviado por: Paulinha Araujo
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