Intro: Em Em6 Em7 Em6 Em7 Em6 Em7 Em6 Em Quando eu nasci aprendi que em casa, tudo é de graça, e nada se paga Tinha o leite, o biscoito, e às vezes, tinha também chocolate de graça Am Ia pra escola, não pagava nada, tinha merenda gostosa de graça B5(9) Em Tudo era tão suave, que saudade! (bis) Em Eu fui crescendo e ouvindo conversas, e descobri o que era dinheiro Que na verdade nada era de graça, tudo se paga, se vende ou barganha Am Vi o meu pai sussurrando no quarto e a minha mãe suspirando nervosa B5(9) Em Do emprego ele foi excluído! (bis) Em Minha inocência estava acabando e a indecência da vida chegando Vi que os adultos guardavam segredos e conviviam com um monte de medos Am Medo da dor, do patrão, da polícia, medo das blitz, das balas perdidas B5(9) Em Todos os adultos são culpados! (bis) Em E pra fugir dessas coisas sombrias, pra se sentir mais tranquilo na vida Todos procuram ansiosamente, onde está Deus que nos garante a vida Am E foi assim que encontrei a igreja, enquanto o mundo cruel nos condena B5(9) Em A igreja de Deus nos perdoa! (bis) Em Quando eu passo às cinco da tarde na Praça XV ou Central do Brasil Vejo pessoas que foram excluídas de um emprego que não lhes serviu Am Gente excluída dos sonhos da vida, gente excluída do emprego que quis B5(9) Em Uma multidão de excluídos! (bis) B5(9) Em De alguma coisa nessa capitalista sociedade B5(9) Em Todos nós somos sempre excluídos. Em Ainda bem que existe a igreja, onde as pessoas não são excluídas Lá tem amor e tem misericórdia, pregam que Deus não desiste de nós Am Lá me ensinaram sobre a tolerância, que o homem cai mais que Deus o levanta B5(9) Em A igreja não exclui ninguém que alívio! (bis) B5(9) Em Setenta vezes sete, a igreja nos perdoa B5(9) Em A igreja não exclui ninguém que alívio!
Enviado por: Carlos Phelippe Luz
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