G D7 G Ó meu amigo João / Em que terras te perdeste G D7 G Se por nada lá morreste / Meu amigo, meu irmão G D7 G De nascença duvidosa / Proibiram a tua infância G D7 G Transformaram-te em distância / Como braços de alcançar; G D7 G Foste folha a flutuar / Arrastada pela corrente G D7 G E o teu sangue foi semente / Dos cifrões doutro lugar G D7 G E o teu sangue foi semente / Dos cifrões doutro lugar G D7 G Gostavas de ouvir cantar / As modas da nossa terra G D7 G E as verdades que ela encerra / No seu jeito popular G D7 G Teu corpo de tudo dar / Corre nas veias do mundo G D7 G Imenso, fértil, fecundo, / Com força de terra e mar G D7 G Ponho em ti recordar / Da agrura da tua morte G D7 G Por sobre sangue a gritar / Que não foi azar nem sorte; G D7 G A força do vento norte / Levou teu grito na mão G D7 G Meu amigo, meu irmão / Quem forçou a tua sorte? G D7 G Meu amigo, meu irmão / Quem forçou a tua sorte?
Enviado por: Antonio Manuel Correia Matos
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