Intro: G D7 Am D7 G Am D7 G G Meu poncho "emponcha" lonjuras batendo água Am7 D7 E as águas que eu trago nele eram pra mim Asas de noite em meus ombros sobrando casa C D7 G Longe "das casa" ombreada a barro e capim Faz tempo que eu não "emalo" meu poncho inteiro Am7 D7 Nem abro as asas de noite pra um sol de abril Faz muitos dias que eu venho bancando o tino C D7 G Das quatro patas do zaino "pechando" o frio Troca um compasso de orelhas a cada pisada D7 No mesmo tranco da várzea que se encharcou Am7 C D7 (BIS) Topa nas abas "sombreras", que em outros ventos G "Guentaram" as chuvas de agosto que Deus mandou (Intro) Meu zaino "garrou" da noite o céu escuro Am7 D7 E tudo o que a noite escuta é seu clarim De patas batendo n'água depois da várzea C D7 G Freio e rosetas de esporas no mesmo "trim" Falta distância de pago e sobra cavalo Am7 D7 Na mesma ronda de campo que o céu deságua Que tem um rumo de rancho pras quatro patas C D7 G Bota seu mundo na estrada batendo água Porque se a estrada me cobra, pago seu preço D7 E desabrigo o caminho pra o meu sustento Am7 C D7 (BIS) Mesmo que o mundo desabe num tempo feio G Sei o que as asas do poncho trazem por dentro G D7 C D7 G D7 G
Enviado por: Ademilson Gabriel Horácio
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