G7 C7/9 G7 Era eu e mais dez num pardieiro no Estácio de Sá. C7/9 G7 Fazia biscate o dia inteiro pra não desovar C7/9 e quanto mais apertava o cinto A7/13 mais magro ficava com as calças caindo Ab7(13) G7 sem nem pro cigarro, e nenhum pra rangar. C7/9 G7 Falei com os dez do pardieiro: do jeito que tá C7/9 G7 com a vida pela hora da morte e vai piorar C7/9 imposto, inflação cheirando a assalto A13 juntamo as família na mesma quadrilha Ab7/13 G7 nos organizamo pra contra-assaltar. E7 A7 D7/9 G7 Fizemo a divisão dos trabalhos: Mulher-suadouro, trotuá E7 C7 Pivete nas missas, nos sinais Marmanjo no arrocho, pó, A7 G#7 G7 chantagem, balão apagado, tudo o que pintar. E7 A7 D7/9 G7 E assim reformando o pardieiro. Penduramo placa no portão: E7 C7 A7 Tiziu, Cuspe-Grosso e seus irmãos agora no ramo atacadista Gb7 G7 convidam pro angu de inauguração. C7/9 G7 A7 Tenteia, tenteia com o berro e saliva D7/9 G7 fizemo o pé-de-meia (bis). C7 F7 A#7 D#7 Hoje tenho status, mordomo, contatos, pertenço à situação A7 D7/9 G7 mas não esqueço os velhos tempos: E7 A7 D7/9 G7 domingo numa solenidade uma "otoridade) me abraçou. E7 A7 D7/9 Bati-lhe a carteira, nem notou, Levou meu relógio e eu nem vi G7 Já não há mais lugar pra amador!
Enviado por: Alysson Antonio Lima
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