A E7 Vinha o sol de bico aberto no canto de um galo novo A E a manhã fazendo pouso lá por detrás do capão E7 A indiada apertando a cincha, num bate-bate de argolas A E um choro fino de esporas, como clarim do galpão. E7 Eguada de cria ao pé, com sereno no topete A Que clareou costeando o brete, talvez pressentindo o chão E7 Cada tordilha mais linda, umas chucras, outras mansas Bm E7 E um cusco que é das confianças pra lidar com a criação A E um cusco que é das confianças pra lidar com a criação. Refrão: A ”Num grito de abre a porteira tropilha se esparramando E7 A potrada se trompando contra as éguas na saída Bm E7 Mais lembrava um olho d`agua , que da terra ia surgindo A E serpenteava sumindo, por entre a várzea comprida.” A E7 No lombo de um zaíno louco, sestroso e passarinheiro A Um campeiro abria o peito, entre a poeira e o tropel E7 Até previa o momento que o maula fosse sentando A Renegando de um zurrilho, que a dias se foi pro céu. E7 Um cincerro no pescoço, num costado musical A De uma gateada cardal, madrinha por experiência. E7 O capataz bem de longe, num bico branco calçado Bm E7 Parecia um delegado, nos setembros da querência A Parecia um delegado, nos setembros da querência. A Talvez tivesse na idéia, mirando campo e estrada E7 De soltar essa gateada na frente de uma tropilha Bm E7 Pra invernar n`algum rincão, os tubunas do poder A Que fazem o povo sofrer, taperando estas coxilhas.
Enviado por: Odegar Bañolas Neto
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