Eu vi na hora em que o piá cevou um mate B7 Num poronguito proporcional à infância Gesto terrunho de quem já observara E O ritual comum em um galpão de estância B7 E Sentou num cepo e após tomar o primeiro B7 E Com inocência e altivez já fez menção E7 A De alcançar o que, de jujo, tinha alma E B7 E Bondade pura, altruísmo e educação A O piazito vai dar bom! E Foi o que eu disse ao patrão B7 Terás orgulho do herdeiro! E mais! Penso que o coração Vai ter sempre a humildade A B7 E De quem entrou num galpão! E Eu vi na hora em que o piá pediu permisso B7 Pra entrar na prosa da peonada mais velha Saber de domas, campos, tropas e rodeios E Achei bem lindo ver o que a gente espelha B7 E Acarinhou um cusquito enrodilhado B7 E Se levantou ao ver o capataz entrando E7 A E ao ceder-lhe o cepo retovado Vi fidalguia e amor se manifestando
Enviado por: Eduardo Castilho
Corrigido por: sem correções
Comentários